sábado, dezembro 17, 2005
quinta-feira, dezembro 15, 2005
Patativa do Assaré
Patativa do Assaré (by Vicente Freitas) |
1955 – conhece José Arraes de Alencar, que toma a iniciativa de transcrever seus poemas com Moacir Mota, filho de Leonardo Mota.
1956 – publicação de "Inspiração Nordestina", Borsoi Editor, Rio de Janeiro, reeditado em 1967.
1962 – apresenta-se no São João Popular, no sítio Trindade, em Recife, promovido pela administração Miguel Arraes.
1964 – Luiz Gonzaga grava "A Triste Partida", poema de Patativa.
1966 – lançado o livro "Cantos de Patativa".
1970 – publicação de "Patativa do Assaré - Novos Poemas Comentados", de J. de Figueiredo Filho.
1978 – lançado "Cante lá que eu canto cá", Editora Vozes.
1979 – passa a residir em Assaré, à rua Coronel Onofre, 27, Praça da Matriz.
1980 – Fagner grava "Vaca Estrela e Boi Fubá" (CBS) 1981 - lança o disco "A terra é naturá".
1985 – faz a letra de "Seca d'Água", criação coletiva para angariar fundos para as vítimas das enchentes, que assolaram o Nordeste naquele ano.
1988 – publica o livro "Ispinho e Fulô", pela Imprensa Oficial do Ceará.
1989 – seminário 80 anos de Patativa do Assaré, promoção da Urca.
1991 – lança o livro "Balceiro", organizado por ele e por Geraldo Gonçalves, que reúne parte da produção dos poetas de Assaré, publicado pela Secretaria da Cultura do Estado (Secult)/Ioce.
1994 – lança o livro "Aqui tem coisa", na I Feira Brasileira do Livro de Fortaleza.
1995 – lançamento de "Patativa e o Universo Fascinante do Sertão", de Plácido Cidade Nuvens.
1997 – seminário 88 anos de Patativa do Assaré, promovido pela Urca e Secretaria da Cultura do Estado, no Crato.
1999 - festa de aniversário, com a inauguração do Memorial Patativa do Assaré, em sua cidade natal.
2002 - 08 de julho - a cultura popular cearense se despede de um dos maiores poetas nordestinos. Sua poesia denunciou injustiças, declarou amor e suplicou compaixão. Viva Patativa do Assaré - poesia brotada do chão.
Trovas para Bela Cruz
Trovas
Bela Cruz, tua rotina,
Entre sonhos, luta e glória
Quantas coisas pequeninas
Fazem grande tua história.
O Alto da Genoveva
É emblema e distinção,
Lembra da terra querida
O berço e a tradição.
A tua Igreja, encanta...
A torre esguia parece
U’a mão sublime e santa
Pedindo paz numa prece.
No fórum se faz justiça,
Mas digo de coração:
Melhor rezar uma missa
Levando nosso perdão.
VICENTE FREITAS
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